Que desespero louco para rever-te,
Reler-te...
Querer-te é cotidiano
Um bilhete vou rabiscando
Para que meus versos acabrunhados
Se mostrem desordenados...
É a loucura que me assalta e
Que em meio à madrugada,
faz querer-te bem aqui...
Pensamento profano...
Em mim insiste o medo do engano
Em vorazes sonhos me banho
Confundindo-me como algo mundano
São esses olhos
Tua boca que
Ainda ressecada
Deseja os lábios meus
Estes que já não são mais meus
Pois teus decidiram ser
E sem querer em tua verdade penetrei
Rasgando minh'alma, segura te encontrei
Outrora sim, o medo me desfez
Porém, agora não...
Será desta vez
Que com medo de errar, acertarei?
Do destino aceitarei,
como surpresa noturna
Dos autores ocultos
Tua doce brandura, venerada no escuro
Pois vem de teus olhos as certezas que tanto busquei
E foi em teus lábios que enfim saciei
O clamor de meu peito, que pro amor não tinha mais jeito,
Porém por ti, novo jeito se fez!
R. N. S.
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