Morrer de Amor

by 23.11.15 0 comentários


"Das certezas assombrosas
Prefiro minha mansidão.
Tal como outrora
Quando ainda lhe era solidão.

Porém, não mais
Agora tenho os lábios teus
Ainda digo mais
Agora tens os lábios meus

É como cheiro de laranjeiras
Cujo bairro nunca conheci
Memórias críticas de cor inteira
Que se passam e ficam aqui.

É uma canção ou um poema...
É um bolo, um pão...
É a solução do meu dilema...
É a rima da minha canção.

É o sonho que faz suar o corpo
É o corpo que sua ao sonho
É o gosto do corpo louco
É o louco do gosto em sonho

É o cheiro e o barulho
O incenso e a música zen
É o vento que se enrosca ao muro
E o tempo que nos faz reféns

Deixo aqui o meu testamento
Pois de amores morrerei
Pois não tenho muito tempo
A não ser para um beijo... Dois ou três!"



R.N.S.

João Robson

Autor

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