"De cortesia na alma branda,
causava disritmia com sua manha.
Um descompasso casual
que,vez por outra, me causava mal.
Era surreal esquecer seus olhos e sorrisos,
jeito solto e louco que sempre era bem-vindo...
Revê-la já não me causa espanto, não tanto quanto achei que causaria.
Talvez seria... se dos olhos ainda fosse escravo,
mas hoje sou simples e pacato
como quem perdera algo incomparável ao ponto de morrer por dentro.
Pois, entre lamentos dois ou três poemas me surgem,
quando dos olhos me lembro, e bem lá dentro sinto algo clamar...
por misericórdia implorar... afim dos teus olhos encontrar!
São cores que me pintaram a alma, hoje são memórias caras que me tentam sem cessar...
São azuis de céu e praia, e olhos que se desverdeiam de forma rara pra minh'alma matar...
Tardes se foram, noites também...
Mas em mim a lua habita, com um certo desdém!"
R. N. S.
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