Poeta Lúcido, Poeta Lúdico

by 24.3.15 0 comentários



"Hoje, uma pergunta me inquietou após me assaltar a mente...

foi algo de repente, que me preocupou de forma singular e,
sem exitar, parti em busca da paz.

Foi diferente! Aliás, próprio de minha mente que,
entre tantos que mentem, a mentira resolveu desapropriar...
Será que sou lúcido? Ou não passo de um ser lúdico,
do qual os outros gostam apenas de gargalhar?

Teria eu herdado as loucuras que vejo entre os meus?
Seria meu sangue tão escuro como o breu?
Se sou, sei que tenho me lapidado
e no mínimo tenho me tornado um ser estranho...

Mas, quais são os ganhos que tive?
Quais méritos obtive?
Não fui forte, nem imenso, nem fraco, nem intenso...
Apenas fui o que sou e serei o que fui!

Ainda que insistam em fazer de mim caricatura,
prefiro ver sorrir os que se acham esculturas...
Pois sou frágil como papel, mas provoco risos semelhantes ao céu.

Enquanto a ti, cujo espírito é pedra,
o destino é ser forte, ser coisa que não quebra
e mendigar atenção dos mil olhares de almas banguelas."



R. N. S.


Fragmento escrito originalmente no grupo "Fábrica de Fragmentos - Whatsapp"
às 18:36h do dia 24 de março de 2015
(No Ônibus)

João Robson

Autor

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