"Não irei avante
Se não sentir-me convidado
Ou se por um instante
não sentir-me ao teu lado.
É raro me ver tão pleno,
Audacioso, revitalizado...
E provar de um veneno
Tão doce me parecia errado.
Fragilizaste minhas rimas,
meus versos se desencontraram.
Parece que por ti, menina,
Meus ossos se inflamaram.
São teus olhos e lábios,
Que me observam distante,
Que me revelam em segredo
Os mais profundos desejos de amante.
Cura a alma, enquanto corre o rio,
Escorre a calma, me preenchendo o vazio.
Do amor nada espero, mas canto e me encontro.
Enquanto espero ardente a hora do reencontro."
R. N. S.
0 comentários:
Postar um comentário