Lamento Generoso

by 30.3.15 0 comentários


"Perdi tempo, mas não me arrependo.
Pois dependendo de ti, a independência proclamei
e já nem sei, se é que soube, o que pensei enquanto houve.

Eu quero que amanheça, quero sair da ilusão.
Quero fugir, tirar da cabeça...
Mas como fazer, se o que insiste está no coração?

Sou poeta de alma rara, que pena e vaga...
E que na madrugada vira assombração.
Dos devaneios teus sou sombra lembrada,
porém rejeitada por branda decisão.

Desejo o calor, não mais o teu.
Desejo o amor, porém o meu.
Quero que o sol aqueça, como o amor.
E que eu te esqueça, sem sentir dor."

R. N. S.

João Robson

Autor

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