"Perdi tempo, mas não me arrependo.
Pois dependendo de ti, a independência proclamei
e já nem sei, se é que soube, o que pensei enquanto houve.
Eu quero que amanheça, quero sair da ilusão.
Quero fugir, tirar da cabeça...
Mas como fazer, se o que insiste está no coração?
Sou poeta de alma rara, que pena e vaga...
E que na madrugada vira assombração.
Dos devaneios teus sou sombra lembrada,
porém rejeitada por branda decisão.
Desejo o calor, não mais o teu.
Desejo o amor, porém o meu.
Quero que o sol aqueça, como o amor.
E que eu te esqueça, sem sentir dor."
R. N. S.
0 comentários:
Postar um comentário