"De suas incertezas, renunciarei os aplausos...
Não hei de rever seus olhos ou beijar seus lábios,
nem compor trovas enfeiando pavões,
não buscarei provas para calar os meus trovões.
Pois a mim foi negado o destino dos nobres em canções,
mas a mim foi dado o dom de magoar os pobres corações...
Dos mortais viventes serei sombra sobre a luz,
não me sangrarão sobre seus altares vãos,
nem me pregarão em sua torta cruz...
O martírio de minh'alma fortalece quem eu sou,
não fugirei de mais nada, muito menos de seu amor...
Porém, tolo me fiz, todo me dei,
mas tudo que quis, jamais terei."
R. N. S.
Fragmento escrito originalmente no grupo "Fábrica de Fragmentos - Whatsapp"
às 19:42h do dia 20 de março de 2015
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